Eu tinha apenas 17 anos quando o álbum foi lançado. Corri até uma loja em outra cidade que importava CDs. Encomendei o meu e aguardei ansiosamente a sua chegada. Quando por fim chegou eu fiquei tão impactado com a qualidade gráfica do encarte, aquelas ilustrações, o livreto com as letras, a cor rosa do primeiro disco, o azul do segundo, as letras e, é claro, a intensidade do som! Músicas que nos conduzem por todos os espectros da emoção. Da melancolia à fúria; da tristeza, ao amor e à alegria. Eu o ouvi tanto, mas tanto! Eu fiquei maravilhado com a profundidade e a beleza das letras. Muzzle e Here is No Why, em especial, são duas canções que amo demais. Elas me falam direto ao coração. Outra coisa que amo demais em MCIS é a sequência das cinco músicas finais do disco dois. Para essa sequência, para essas músicas, só existe uma definição: perfeição. É um dos álbuns da minha vida, que continuarei a ouvir eternamente. Já o ouço há 25 anos. Espero continuar ouvindo-o por mais 25 e mais 25. Só tenho a agradecer por essa obra-prima que é indissociável da minha visa. Peço desculpas por não escrever essas lembranças em inglês. Compreendo bem o idioma, mas não me arrisco a escrever. Aliás, aprendi muito da língua inglesa ouvindo o disco e lendo as letras geniais, inspiradas e belas de Billy Corgan. Amo todos vocês, Billy, James, D’arcy e Jimmy. Obrigado mais uma vez. Vocês foram a trilha sonora de indescribable moments of my life.